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Curitiba é a 2ª melhor cidade para empreender no Brasil, aponta ranking do Sebrae

Curitiba é a 2ª melhor cidade para se empreender no Brasil, aponta ranking do Sebrae. – Foto: Luiz Costa/SMCS1/3 Curitiba é a segunda melhor cidade do país para se empreender e abrir negócios. É o que aponta o novo Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel 2.0), divulgado neste mês. Apenas 20% dos municípios brasileiros têm […]

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Curitiba é a 2ª melhor cidade para se empreender no Brasil, aponta ranking do Sebrae. - 
Foto: Luiz Costa/SMCS


Curitiba é a 2ª melhor cidade para se empreender no Brasil, aponta ranking do Sebrae. – Foto: Luiz Costa/SMCS1/3

Curitiba é a segunda melhor cidade do país para se empreender e abrir negócios. É o que aponta o novo Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (Isdel 2.0), divulgado neste mês.

Apenas 20% dos municípios brasileiros têm alto ou muito alto índice de desenvolvimento econômico, com a capital paranaense aparecendo na vice-liderança, atrás apenas de São Paulo.

Curitiba se destacou em todos os quesitos do Isdel 2.0, como capital empreendedor, tecido empresarial (redes formais e informais de empreendedores e empresas), governança para o desenvolvimento, organização produtiva e competitividade.

O prefeito Rafael Greca comemora o reconhecimento de Curitiba pelo Isdel 2.0.

“Desde 2017, Curitiba recuperou seu DNA inovador e empreendedor com o Vale do Pinhão, o movimento da Prefeitura e de todo o ecossistema de inovação. Estamos no caminho certo, com ações que dão suporte ao empreendedor e que também promovem a aceleração da economia”, diz Greca.

Impulsionada pelo Vale do Pinhão, é a segunda vez, apenas neste ano, que Curitiba é apontada como uma das melhores cidades para empreender. Em março, a capital ficou em terceiro lugar no novo Índice de Cidades Empreendedoras 2022, pesquisa produzida pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), com apoio da Endeavor. 

Empreendedorismo de resultados

Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, reforça que a mobilização do Vale do Pinhão em apoio a quem assumiu o desafio de empreender, mesmo com a pandemia, se reflete neste reconhecimento do ranking do Isdel 2.0. “As ações visam estimular o empreendedor a adotar soluções inovadoras e economicamente sustentáveis para alavancar vendas, conquistar e fidelizar clientes, melhorar processos, ter maior presença digital e até repensar o modelo de gestão”, pondera.

Entre as iniciativas em favor dos empreendedorismo curitibano, estão a criação dos primeiros coworkings públicos do país (Worktibas); a retomada ou criação de programas municipais de fomento e capacitação, como TecnoparqueEmpreendedora CuritibaBom Negócio e 1º Empregotech; a desburocratização da abertura de empresas (hoje são necessárias apenas 13 horas para se obter o alvará on-line); a criação da Lei de Inovação de Curitiba; iniciativas de legislação (Lei de Inovação e o Decreto do 5G); a ampliação da rede de Espaços Empreendedor de Curitiba; e a abertura do primeiro Fab Lab público do país.

Além disso, a Prefeitura aprovou em plena pandemia um Fundo de Aval Garantidor de R$ 10 milhões, gerido pelo Agência Curitiba, que pode alavancar até R$ 100 milhões em empréstimos para garantir operações de crédito. A iniciativa facilita o acesso ao crédito para os empreendedores. O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos.

A Prefeitura e a Agência Curitiba, por meio do Vale do Pinhão, fomentaram muitas iniciativas, trabalhando em estreita colaboração com diversos públicos. Por uma chamada pública, lançada em 2020, a Prefeitura fez parcerias com startups e empresas locais para oferecer soluções que apoiem as atividades econômicas e ajudem na transformação digital dos negócios.

A parceria com a startup Olist, um dos três unicórnios (empresas avaliadas em US$ 1 bilhão) curitibanos, ajudou os empresários, feirantes e artesãos a criar uma feira virtual, onde os empreendedores pudessem expor produtos e vender diretamente aos clientes.

Isdel 2.0

Criado em 2018, o Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local foi reformulado no ano passado, passando a se chamar Isdel 2.0. É uma parceria do Sebrae com o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG), para ter maior aderência com o modelo de atuação sistêmica adotado pelo Sebrae para estimular o desenvolvimento econômico local e, assim, criar um ambiente favorável ao fortalecimento do empreendedorismo e dos pequenos negócios. 

A versão 2.0 do índice engloba 106 variáveis disponibilizadas por fontes oficiais – a primeira tinha 135 -, que estão agrupadas em 39 indicadores. “Com a reformulação, o índice apresentou uma correlação ainda melhor com índices de desenvolvimento de referência nacional e internacional, tais como o PIB per capita e o IDH”, afirma a economista Bárbara Castro, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas.

O Isdel 2.0 posiciona os municípios em uma escala que varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento econômico da localidade. “A diferença entre a pontuação obtida por uma localidade e 1 é, portanto, a distância em pontos percentuais que essa localidade precisa percorrer para atingir o mais alto patamar de desenvolvimento econômico”, destaca a economista.

De acordo com a abordagem Isdel 2.0, o desenvolvimento econômico está diretamente relacionado à dinâmica de cinco fatores ou dimensões: Capital Empreendedor (quantidade e qualidade de empresas, empreendedores e lideranças), Tecido Empresarial (redes formais e informais de empreendedores e empresas, que se unem para atuar coletivamente em prol dos seus interesses), Governança para o Desenvolvimento (visão comum de futuro construída de maneira compartilhada, participativa e democrática com toda a comunidade e por um Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico, como o Vale do Pinhão), Organização Produtiva (maneira como cada cidade organiza as atividades econômicas para gerar renda e riqueza) e Inserção Competitiva (ações necessárias para que o município se posicione externamente de maneira competitiva, contribuindo para a dinamização de sua economia).

A escala de desenvolvimento econômico é distribuída em cinco classificações:

Isdel Muito baixo: reúne todas as localidades que apresentam índice abaixo de 0,150.
Isdel Baixo: localidades com índice entre 0,151 e 0,310.
Isdel Médio: localidades com desenvolvimento econômico entre 0,311 e 0,470.
Isdel Alto: localidades com índice entre 0,471 e 0,630.
Isdel Muito Alto: localidades cujo índice seja igual ou superior a 0631.

Top 20 das cidades mais empreendedoras do Brasil

  1. São Paulo (SP) 0,785
  2. Curitiba (PR) 0,749
  3. São Caetano do Sul (SP) 0,749
  4. Barueri (SP) 0,734
  5. Campinas (SP) 0,730
  6. Belo Horizonte (MG) 0,728
  7. Ribeirão Preto (SP) 0,722
  8. São Bernardo do Campo (SP) 0,718
  9. Porto Alegre (RS) 0,718
  10. Rio de Janeiro (RJ) 0,716
  11. Maringá (PR) 0,715
  12. Joinville (SC) 0,710
  13. Jundiaí (SP) 0,704
  14. Londrina (PR) 0,704
  15. Florianópolis (SC) 0,703
  16. Balneário Camboriú (SC) 0,703
  17. Sorocaba (SP) 0,703
  18. Guarulhos (SP) 0,697
  19. Valinhos (SP) 0,695
  20. Goiânia (GO) 0,695

Fonte: Isdel 2.0

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