Em quatro anos, Tecnoparque assegurou R$ 280,7 milhões em investimentos para empresas de Curitiba. Foto: Divulgação1/3 Em quatro anos, o Programa Tecnoparque, da Prefeitura de Curitiba já assegurou R$ 280,7 milhões em investimentos para as empresas da cidade, desde que foi reativado pelo prefeito Rafael Greca, em 2018. Esse valor é resultante da desoneração oferecida pelo […]
Em quatro anos, Tecnoparque assegurou R$ 280,7 milhões em investimentos para empresas de Curitiba. Foto: Divulgação1/3
Em quatro anos, o Programa Tecnoparque, da Prefeitura de Curitiba já assegurou R$ 280,7 milhões em investimentos para as empresas da cidade, desde que foi reativado pelo prefeito Rafael Greca, em 2018.
Esse valor é resultante da desoneração oferecida pelo município às empresas de base tecnológica e instituições de ciência e tecnologia, com a redução de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS) entre 2018 e 2022.
“Curitiba oferta essa renúncia fiscal como um propulsor para a pesquisa e o desenvolvimento dessas empresas. Consequentemente, movimenta a e economia e contribui para a geração de novos empregos na cidade” ressalta a presidente da Agência Curitiba, Cris Alessi.
Ao todo, o Tecnoparque beneficia 111 empresas e, em contrapartida, os incentivados investem o valor em projetos de inovação, que geram mais recursos e empregos, benefícios que se refletem na economia do município. Desde sua reativação, o programa somou 61 novos projetos aprovados pelo Comitê de Fomento do Programa.
Atualmente, as 111 empresas incentivadas pelo Tecnoparque são responsáveis por empregar 16,7 mil pessoas. Juntas, têm um m faturamento total de R$ 10,4 bilhões.
O Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) é um dos beneficiados. Seu diretor presidente, Pedro Ribeiro Barbosa destaca que a qualificação do IBMP como participante do Curitiba Tecnoparque representa uma conquista e, sobretudo, um compromisso com a inovação em biotecnologia.
“O IBMP tem a inovação no seu DNA e por isso investimos muito em infraestrutura, competências profissionais e projetos próprios. Inovação precisa de sinergia, convergência com políticas públicas e incentivos públicos, como a liderança que temos com a Prefeitura de Curitiba”, afirma o diretor-presidente do IBMP, Pedro Ribeiro Barbosa.
A Prefeitura de Curitiba também tem apoiado o projeto da consolidação do Parque Tecnológico da Saúde – onde estão instalados o IBMP, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) – que vai tornar a capital paranaense um novo polo nacional de produção de vacinas.
Entre as startups enquadradas no Tecnoparque, estão Olist e MadeiraMadeira, dois dos três unicórnios curitibanos (startups avaliadas em US$ 1 bilhão) estão também as empresas Doctoralia, Quanta, Contabilizei, Hilab, Checkmob, James Delivery, Direção, Horizons, Rentcars, Send4, Anthor, Omnichat, BrBatel, Positivo Informática, Seccional, Quanta e Pelissari.
O vice-presidente de Tecnologia do MadeiraMadeira, Fernando Toazza, destacou que projeto proposto como contrapartida ao incentivo municipal pelo unicórnio curitibano mudou o cenário deles do manual para a tecnologia, impulsionando seu desenvolvimento.
“Somos gratos porque, desde que entramos para o Tecnoparque, aumentamos nossos números em relação à expansão. Pretendemos seguir com novos projetos junto do programa, trazendo investimentos para Curitiba”, disse, Toazza.
Juntas, as empresas beneficiadas pelo Tecnoparque são responsáveis por mais da metade do ISS arrecadado pelo município no setor de tecnologia. Em 2021, responderam por 52% dos impostos sobre serviços, o equivalente a R$ 51 milhões.
Para 2022, a estimativa é que a contribuição seja ainda maior, com uma cifra na casa dos R$ 106 milhões no repasse do ISS ao município, equivalente a 60% do total arrecadado pelo setor.
O programa, coordenado pela Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, é uma das iniciativas de smart city de Curitiba, desenvolvidas no ecossistema do Vale do Pinhão, voltadas à melhoria dos serviços públicos e ao apoio a geração de emprego e renda em Curitiba.
Entre os setores considerados estratégicos para adesão ao Tecnoparque estão biotecnologia, microtecnologia, saúde, sistemas de telecomunicações, equipamentos de informática, desenvolvimento de software, gestão de dados, distribuição eletrônica de informações, design, laboratórios de ensaios e testes de qualidade, instrumentos de precisão, automação industrial e e-commerce.
A prefeitura de Curitiba, por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A, criou o programa Vale do Pinhão, um movimento de um ecossistema de inovação para promover ações que contribuam para o desenvolvimento de Curitiba como cidade inteligente, que se desenvolve economicamente ao mesmo tempo que aumenta a qualidade de vida de seu cidadão e gera eficiência nas operações urbanas.
O propósito do Vale do Pinhão, em seus cinco pilares, é fortalecer e potencializar o ambiente de inovação por meio do empreendedorismo, economia criativa e tecnologia. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, envolve secretarias municipais e o ecossistema de inovação de Curitiba, que é composto por todos os atores cujo objetivo é o desenvolvimento de inovação: universidades, aceleradoras, incubadoras, fundos de investimento, centros de pesquisa e desenvolvimento, startups, movimentos culturais e criativos.