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Vale do Pinhão concorre ao Prêmio Nacional de Inovação

O Vale do Pinhão concorre ao Prêmio Nacional de Inovação (PNI), em uma categoria inédita da renomada premiação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). O movimento da Prefeitura e ecossistema de inovação de Curitiba, que vem implementando desde 2017 planos estratégicos que combinam projetos e iniciativas de desenvolvimento sustentável e de cidades inteligentes, já é […]

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O Vale do Pinhão concorre ao Prêmio Nacional de Inovação, em uma categoria inédita da premiação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Foto:Cido Marques/FCC

O Vale do Pinhão concorre ao Prêmio Nacional de Inovação (PNI), em uma categoria inédita da renomada premiação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). O movimento da Prefeitura e ecossistema de inovação de Curitiba, que vem implementando desde 2017 planos estratégicos que combinam projetos e iniciativas de desenvolvimento sustentável e de cidades inteligentes, já é semifinalista do PNI e disputa uma vaga na final da categoria “Ecossistema de inovação em estágio consolidado”.

O Prêmio Nacional de Inovação está em sua sétima edição (2021/2022) e é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), liberada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A premiação já reconhecia iniciativas de pesquisas, tecnologia e inovação de empresas e, a partir de agora, também de ecossistemas.

Os vencedores serão anunciados no dia 8 de março de 2022.

O Vale do Pinhão foi selecionado como semifinalista pelo ambiente de inovação, programas e ações, instituições de ciência e tecnologia, políticas públicas e governança.

Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, afirma que ser um dos semifinalistas do PNI já é um reconhecimento de todo o esforço do ecossistema de inovação de Curitiba em promover o desenvolvimento sustentável da cidade. “O movimento da Prefeitura, da Agência Curitiba e do ecossistema de inovação da cidade vem desenvolvendo soluções inovadoras em áreas como empreendedorismo, reurbanização, mobilidade urbana, saúde, educação e meio ambiente”, salienta ela.

A presidente da Agência Curitiba avalia ainda que premiações como o PNI promovem o fortalecimento dos ecossistemas de inovação, essenciais para o surgimento de empresas mais transformadoras e de redes de relacionamento que viabilizam negócios inovadores. “Reconhecer os esforços dos ecossistemas é muito importante para a retomada da nossa economia”, acrescenta ela.

O Prêmio Nacional de Inovação tem cinco categorias: Produto, Processo, Sustentabilidade, Gestão da Inovação e Ecossistema de inovação em estágio consolidado.

Para a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, esse é um momento importante para o reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido pelas empresas. “Essa é uma vitrine que as empresas têm em mostrar seu papel no desenvolvimento de pesquisas, tecnologia e inovação. Queremos tornar público para o Brasil e ao mundo as boas práticas que têm sido desenvolvidas pelas empresas, principalmente nesse período de pandemia”, destaca.

Cris Alessi confirma que o trabalho conjunto de todos os atores que integram o ecossistema do Vale do Pinhão tem ajudado no crescimento econômico da capital, mesmo com a pandemia.

Mobilização

Entre as medidas, a Prefeitura, por exemplo, aprovou um Fundo Garantidor de R$ 10 milhões, que pode alavancar até R$ 100 milhões em empréstimos, para garantir operações de crédito, facilitando o acesso ao crédito para os empreendedores.  O município também prorrogou o prazo de pagamento de impostos e promoveu um programa de refinanciamento, o Refic-Covid-19, que permitiu o parcelamento de débitos.

A Prefeitura e a Agência Curitiba, por meio do Vale do Pinhão, também fomentaram diversas iniciativas, trabalhando em estreita colaboração com diversos públicos. Por meio de uma chamada pública, lançada em 2020, a Prefeitura fez parcerias com startups e empresas locais para oferecer soluções que apoiem as atividades econômicas e ajudem na transformação digital dos negócios.

A parceria com a startup Olist, um dos três unicórnios curitibanos (empresas avaliadas em US$ 1 bilhão), ajudou os empresários, feirantes e artesãos a criar uma feira virtual, onde os empreendedores pudessem expor seus produtos e vender diretamente aos clientes.

Além disso, programas do município de apoio ao empreendedorismo de impacto e inovação, como os Espaços Empreendedor, Bom Negócio, Worktiba (coworkings públicos), Empreendedora Curitibana e Tecnoparque, continuaram operando mesmo nos momentos mais críticos da pandemia, em alguns períodos de forma remota.

Tecnoparque

Apenas o Tecnoparque garantiu R$ 80 milhões em recursos para startups e empresas de Curitiba investirem em 2021. O montante ficou nos caixas das empresas por conta da desoneração oferecida com a redução de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS). Desde 2018, quando o Tecnoparque foi relançado pelo prefeito Rafael Greca, a desoneração soma R$ 210 milhões, com as empresas beneficiadas reinvestindo nos próprios negócios.

Todas as empresas enquadradas no Tecnoparque precisam aplicar os recursos no desenvolvimento de novos produtos e serviços, na implantação de processos inovadores e na contratação de mais funcionários. Atualmente, 99 empresas são beneficiadas pelo programa da Prefeitura, que geram 15,6 mil empregos e faturam R$ 5,7 bilhões.

Entre as empresas e startups enquadradas no Tecnoparque estão Olist e MadeiraMadeira, um dos três unicórnios curitibanos (startups avaliadas em US$ 1 bilhão), Doctoralia, Contabilizei, Hilab, Checkmob, James Delivery, Direção, Horizons, Rentcars, Send4, Anthor, Omnichat, BrBatel, Positivo Informática, Seccional, Quanta e Pelissari.

A inscrição do Vale do Pinhão ao Prêmio Nacional de Inovação foi proposta pelo ecossistema de inovação de Curitiba através da Prefeitura, Agência Curitiba, Hotmilk (PUCPR), Sebrae/PR, Bosch e MK projetos corporativos.

O PNI tem patrocínio exclusivo da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e correalização com o Serviço Social da Indústria (SESI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

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