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 Women in Tech Latam Awards premiará as finalistas em cerimônia em Lima-Peru

Fundadora da startup de equidade digital, Tech Girls, consagra-se entre as favoritas. Concedido às iniciativas que apoiam e promovem o desenvolvimento do ecossistema de tecnologia e aproximação para as mulheres, o prêmio Women in Tech®- Global Movement ( https://womenintech-awards.com/women-in-tech-latam-awards/) , encontra-se em sua segunda edição, e já é considerado a mais importante condecoração internacional do […]

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Fundadora da startup de equidade digital, Tech Girls, consagra-se entre as favoritas.

Concedido às iniciativas que apoiam e promovem o desenvolvimento do ecossistema de tecnologia e aproximação para as mulheres, o prêmio Women in Tech®- Global Movement ( https://womenintech-awards.com/women-in-tech-latam-awards/) , encontra-se em sua segunda edição, e já é considerado a mais importante condecoração internacional do segmento feminino em tecnologia, tendo já consagrado nomes  conhecidos em 2022, como a uber-empreendedora Camila Farani, que é Founder CEO G2 Capital e que já era famosa pela sua participação no reality-show Shark Tank Brasil.

 O objetivo da Women in Tech Latam Awards é promover reconhecimento e  visibilidade global e assim  servir de referência e inspiração para que outras meninas e mulheres entrem na área de STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

A empreendedora social Gisele Lasserre, é a indicada ao prêmio em uma categoria de destaque, o qual recebe o nome de  aliada à causa de mulheres na tecnologia. Sua história de vida pessoal, contou muito para se chegar entre as finalistas, já que a fundação da empresa que criou em 2017, foi a forma encontrada para solucionar traumas pessoais dos quais passou em sua crise profissional a beira de completar seus 40 anos de idade.

“A nossa empresa nasceu de uma dor pessoal numa crise profissional em uma fase de vida que seria muito difícil a minha recolocação, portanto tomei a atitude de me reinventar profissionalmente. Saí de uma área de marketing e fui cursar uma nova faculdade. O curso era Tecnologia da Informação, e descobri que  cursos de bases muito técnica não geravam conexão de interesse entre as mulheres e por isso vivenciamos tanta evasão acadêmica. Logo, eu concluí que neste tipo de formação nem sempre é um ambiente que agrada as mulheres e por isso, comecei a criar um método afetivo de ensino em tecnologia, transformando na reconhecida e inédita metodologia Tech Girls, que alia afeto com aprendizado de software e hardware. Comecei como voluntária pensando em devolver para a sociedade um pouco do conhecimento da área de TI que havia recebido, lecionando aulas em centros comunitários e descobri que nem e-mail essas mulheres não compreendiam e usavam. Nesta fase eu percebi que precisava trabalhar um lado emocional meu, mas poderia unir com o técnico-profissional. E foi durante a  pandemia, e maior dependência da sociedade como um todo com a alfabetização digital, tornou-se de fato um modelo de negócio em educação ”, descreve Gisele, sobre o início de sua trajetória de empreendedora social.

O propósito da Tech Girls é ensinar programação de software para mulheres em vulnerabilidade econômica,  através da reciclagem de computadores recuperados, que chegam ao projeto através de doações de equipamentos em fase final de vida útil.

Desta forma promove de forma prática  a inclusão de grupos minorizados e a diversidade no universo tech, reforçando o conceito do greeIT ( re-uso de computadores obsoletos). Contando com 5 escolas próprias em Curitiba, São Paulo, Taubaté, Florianópolis e Joinville, sendo que em 2023 lançou também  seu formato de negócio em Franquia Social ( ESGTech) como plano de acelerar sua expansão nacional.

Nova vida para alunas e para os eletrônicos encostados

Gisele explica que o lixo-eletrônico entrou no mesmo momento da construção da metodologia. Precisávamos de computadores e os lixos eletrônicos, acabaram virando matéria prima para elas desenvolverem na oficina de bijuteria também, assim como também montar os laboratórios de informática nas comunidades da periferia.

Já ouvi relatos de alunas que ao chegarem ao curso, se comparando às um lixo-eletrônico e ao final da formação, quando todas recebem os seus computadores consertados, essas mulheres se sentem transformadas, pois  começam a perceber uma nova fase de vida conquistada por elas mesmas, e pronta para desbravarem seus novos caminhos profissionais, mas agora com uma formação, experiência prática e empoderadas. Por isso, o lixo eletrônico tem um papel figurativo e elas se descobrem como agentes de mudança, comenta Gisele.

Outros prêmios e reconhecimentos conquistados

Gisele segue agora para a cerimônia que acontecerá dia 29 de agosto, na cidade de Lima, no Peru e, se escolhida, seguirá para a disputar entre demais semi-finalistas de demais continentes, solenidade que será realizada em Dubai, em novembro próximo.

Sendo quenão foi o primeiro prêmio internacional atribuído à fundadora da Tech Girls, pois recentemente também  foi selecionada pela empresa de tecnologia  HP, para realizar conexão com comunidades latino-americanas de equidade digital  Já em 2021, foi escolhida em 2021 pela Prefeitura de Curitiba, como Empreendedora Curitibana, na categoria impacto socioambiental pela relevante promoção do empoderamento econômico de mulheres.

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